O desemprego no país diminuiu, mas o rendimento médio do trabalhador atingiu uma mínima histórica. A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, divulgou nesta terça-feira (28/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa representa uma queda em relação ao mês anterior, quando o índice foi de 12,6%. No entanto, a falta de trabalho ainda atinge 12,9 milhões de pessoas no Brasil. É a menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2020 (11,8%), na pré-pandemia.

Já o rendimento médio real da população ocupada encolheu pelo quinto trimestre seguido, representando uma mínima histórica. O índice do rendimento habitual do trabalhador (descontada a inflação) caiu para R$ 2.449 – que representa o menor valor registrado até hoje pela série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O valor representa uma queda de 11,1% relação ao mesmo trimestre de 2020.

“A população desocupada (12,9 milhões de pessoas) diminuiu 10,4% (menos 1,5 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em julho (14,4 milhões de pessoas) e caiu 11,3% (menos 1,7 milhão de pessoas) ante ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,6 milhões de desocupados)”, comunicou o IBGE.

Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). A pesquisa mostrou também que o rendimento médio do trabalhador com carteira profissional assinada foi de R$ 2.345, enquanto que o rendimento da ocupação sem carteira assinada e do trabalho por conta própria informal ficou entre R$ 1.528 e R$ 1.458, respectivamente.

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