Com reajuste somente pela inflação, sem ganho real, a quantidade de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que vão receber até um salário mínimo subirá em 2024 e vai chegar a 26,28 milhões, em 2024. Já o número de benefícios que recebem acima do piso nacional é de 12,97 milhões de segurados, o que representa quase metade dos aposentados e pensionistas.
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Em dezembro de 2023, o número de benefícios que ganham até um salário mínimo era de 25.931.724 e com valor acima de um salário mínimo chegou a 13.370.823. Uma diferença de 350.982 benefícios de até um salário mínimo do ano passado para 2024.
Efeito ‘achatamento’
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado ao longo de 2023 — base para o reajuste dos aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do salário mínimo — ficou em 3,71%. Já as aposentadorias que seguem o valor do salário mínimo como piso para pagamento subiram de R$ 1.320 para R$ 1.412, reajuste de 8,4%.
Com isso, o piso dos benefícios que acompanham o salário mínimo terá reajuste maior, o que gera um efeito de “achatamento” das aposentadorias e pensões, ou seja, de reaproximação entre aqueles que ganham o menor valor e os que ganham os maiores.
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O INSS diz que a extração na base de dados “não permite afirmar que os benefícios foram achatados por conta do reajuste menor (3,71%) para quem ganha acima do mínimo”.
Segundo o instituto, entre os 350.982 podem estar novos benefícios que foram concedidos e não necessariamente os segurados que passaram a receber o salário mínimo.
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