O empresário Marcos Amaro está criando uma companhia aérea, a Alfa Air. A intenção é torná-la operativa ainda este ano, com rotas regionais a partir de São Paulo. A sede seria o hangar no aeroporto de Jundiaí (SP).
Em uma entrevista recente, o empresário, ao revelar seus planos, demonstrou que está tendo um surto de megalomania. No entanto, a realidade dos seus negócios é bem diferente, vide as turbulências da sua empresa de aviação executiva. Marcos se desentendeu com os sócios, David Barioni, um ex-executivo da Gol, e Francisco Lyra, que deixaram a companhia, levndo junto toda a sua estrutura operacional.
O resultado é que a Alfa Air está no chão, sem funcionários e sem capacidade de retomar suas atividades. Além disso, as aeronaves tiveram seus certificados de aeronavegabilidade cassados pela ANAC devido à prestação de serviços de táxi aéreo de forma ilegal.
A empresa não tem sequer o Cheta (Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo), ou seja, não possui a autorização para atuar nesse segmento. Com o objetivo de cortar custos, Marcos levou a companhia do Aeroporto de Catarina, na Região Metropolitana de São Paulo, para o Aeroporto de Sorocaba. Diante desse cenário, das duas uma: ou o empresário tem uma carta na manga para criar a Alfa Air ou é um típico caso de bom senso fora de órbita.