O governo reduziu para 5,1% a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, informou a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. O índice foi reduzido, já que em setembro a estimativa era de 5,3%.
De acordo com o Boletim MacroFiscal de novembro, divulgado nesta quarta-feira (17/11) pelo Ministério, o crescimento de 2021 se baseia no “bom carregamento estatístico de 2020, a taxa de poupança elevada, a rápida recuperação do investimento, o mercado de crédito robusto e a recuperação dos serviços”.
Ao mesmo tempo, existem “riscos” neste ano, notadamente o risco hídrico e o risco de um eventual recrudescimento da pandemia – prossegue o comunicado.
Para o ano de 2022, a projeção foi cortada para 2,10%, contra os 2,50% previstos antes. A Secretaria de Política Econômica informou que estima um crescimento de 2,5% para 2023 e “em diante”. A projeção de 2,1% em 2022 revela-se mais otimista do que a maior parte dos estudos elaborados pelo mercado.
“As projeções de crescimento para 2022 fundamentam-se em dados positivos do mercado de trabalho, que vem se recuperando da queda na pandemia, e no alto volume de investimento contratado para o ano que vem”, conclui o Boletim MacroFiscal.