O ministro da Economia, Paulo Guedes, propôs a volta da tributação de dividendos do Imposto de Renda com uma alíquota de 20%. A alíquota é maior do que os 15% inicialmente previstos. O aumento procura compensar a perda de arrecadação que o governo deverá enfrentar a partir do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de R$ 1,9 mil para R$ 2,4 mil.
A tributação dos dividendos das empresas entre acionistas terá uma faixa de isenção de R$ 20 mil por mês. O governo também vai reduzir de 25% para 20% a alíquota do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). A ideia é fazer essa redução em dois anos, mas setores empresariais já pressionam para que a queda da alíquota ocorra de uma única vez. Outra mudança prevista é a necessidade do fim dos Juros sobre Capital Próprio.
As mudanças serão incluídas em um projeto previsto para ser enviado esta semana ao Congresso Nacional. O projeto, no entanto, ainda está sob análise do Palácio do Planalto e ainda pode sofrer mudanças.