Três em cada 10 microempresas de tipo MEI fecham as portas em até cinco anos de atividade no Brasil. A informação foi revelada pela pesquisa “Sobrevivência de Empresas”, divulgada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas).

Os índices indicam que a taxa de mortalidade de negócios de tipo MEI é de 29%. No mesmo período, as microempresas apresentaram uma taxa de falência de 21,6%, enquanto as empresas de pequeno porte, de 17%.

O estudo comprova que quanto maior o porte da empresa, maior a chance de sobrevivência do negócio, pois o empresário possui um preparo maior e, muitas vezes, decide empreender por oportunidade e não por necessidade, avalia o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

A pesquisa revelou ainda que 42% dos entrevistados se encontravam desempregados até três meses antes de abrir a MEI, enquanto 43% consideram que empreenderam por necessidade.

“Entre os microempreendedores individuais há uma maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio e que, por isso, se capacitam menos e possuem um menor conhecimento e experiência anterior no ramo que escolheram, o que afeta diretamente a sobrevivência do negócio”, comentou Melles.

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