O quinto aumento do ano do preço da gasolina e do diesel, anunciado hoje pela Petrobras, já repercute entre os caminhoneiros. A categoria já começou uma mobilização para cobrar respostas do presidente Jair Bolsonaro, que há poucos dias substituiu o CEO da Petrobras com promessas de modificar a política dos preços dos combustíveis.

“Não vou repetir as palavras do presidente, mas “acabou, pô”. Não dá mais. Agora chegou a hora de todos os trabalhadores, os autônomos, dos caminhoneiros se unirem novamente. Vamos mostrar a nossa força de novo”, disse à Folha o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão.

Um dos principais líderes da greve de 2018, Chorão até agora não estava apoiando paralisações. Ao ser questionado se pretende organizar uma greve, ele afirmou que ainda vai realizar conversas com outras lideranças, mas que a tendência é que haja algum tipo de protesto.

“Eles falam que está defasado, mas a estatal dá muito lucro”, comentou.

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