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O consumo excessivo de álcool causa mais do que dores de cabeça e decisões questionáveis.

De acordo com um estudo do Centro para Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a bebida também tem um custo alto para a economia do país.

Foram US$ 249 bilhões em 2010 (US$ 2,05 por drinque), um aumento significativo e acima da inflação em relação aos US$ 223,5 bilhões registrados em 2006 (ou US$ 1,90 por drinque).

O consumo excessivo, definido como mais de 4 drinques para uma mulher e mais de 5 para um homem em uma noite, responde por 3 entre cada 4 dólares deste custo, bancado pelo governo em 40% (ou US$ 100 bilhões).

A maior parte do efeito (US$ 179 bilhões) é em perda de produtividade por causa de fatores como ressaca no trabalho (US$ 77 bilhões), faltas (US$ 4,6 bilhões), prisões (US$ 9 bilhões), e mortalidade (US$ 75 bilhões).

O consumo de álcool é responsável pela morte de 88 mil americanos todo ano, ou 1 em cada 10 mortes de pessoas em idade de trabalhar (entre 20 e 64 anos).

Os custos diretos de saúde foram de US$ 28 bilhões, o que inclui hospitalização e tratamento do vício. O número deve ser ainda maior na realidade, já que a estimativa não considera doenças relacionadas de longo prazo ou custos intangíveis “como dor e sofrimento”.

“Estratégia efetivas de prevenção podem reduzir o consumo excessivo de álcool e seus custos relacionados nos estados e comunidades, mas são subutilizadas”, diz Robert Brewer, um dos autores do estudo.

Fonte: EXAME

 

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