O banco britânico Barclays demitiu o presidente-executivo Antony Jenkins após três anos no cargo, afirmando nesta quarta-feira ter decidido que novas pessoas poderão acelerar a mudança estratégica para impulsionar os retornos aos acionistas.
A surpreendente saída ocorre apenas três meses depois de John McFarlane assumir como presidente do Conselho e enfatizar sua intenção de acelerar o plano de retomada. McFarlane assumirá as funções de presidente-executivo até que um sucessor permanente seja indicado.
Diretores independentes do Barclays ficaram preocupados com o estilo de Jenkins na liderança por algum tempo, e McFarlane disse que conversou com o CEO na semana passada sobre seu futuro. Sua saída foi confirmada em uma reunião do Conselho na noite de terça-feira.
O presidente do Conselho acrescentou que sob Jenkins, a criação de valor aos acionistas foi empurrada demais para “o futuro”. Ele disse que o banco não estava com pressa de indicar um sucessor e que o mais importante era encontrar a pessoa certa, acrescentando que seria bom encontrar alguém familiar com bancos de investimento.
O Barclays disse que Jenkins –promovido do cargo de diretor de varejo em 2012 após a saída de Bob Diamong depois de uma multa sobre manipulação da taxa Libor– receberá um ano de salário de 1,1 milhão de libras (1,7 milhão de dólares).
Ele também receberá 950 mil libras em ações, uma pensão de 363 mil libras e outros benefícios, e continuará suscetível a receber bônus de desempenho para o ano atual.
Fonte: Uol