A Heineken, terceira maior cervejaria do mundo, divulgou vendas abaixo do esperado para o terceiro trimestre, afetada por um verão chuvoso na Europa, mas manteve sua projeção de lucratividade melhor neste ano.
A companhia holandesa disse que as vendas de cerveja ficaram praticamente estáveis no período de julho a setembro com quedas tanto na Europa Oriental quanto na Europa Ocidental, mas crescimento em outros locais.
As maiores cervejarias do mundo estão contando com mercados emergentes como a América Latina, Ásia e África para o crescimento em meio a gastos reduzidos de consumidores na Europa, que se recupera lentamente, e uma expansão limitada nos Estados Unidos.
A Heineken é líder de mercado na Europa, região responsável por metade da receita do grupo e por cerca de um terço de seu lucro operacional no primeiro semestre, embora tenha exposições significativas à África, América Latina e Ásia.
A companhia disse que o crescimento de volume e a receita por hectolitro serão menores no segundo semestre após uma primeira metade de ano impulsionada pela Copa do Mundo, clima favorável e profundos cortes de custos.
No terceiro trimestre, a cervejaria vendeu menos na Europa Ocidental durante um agosto excepcionalmente chuvoso e que normalmente é um mês importante para as vendas no verão europeu. No leste do continente, leis russas sobre venda de álcool e uma economia enfraquecida, além de pressão de concorrentes na Polônia, agravaram o impacto do clima ruim no lado ocidental.
O crescimento foi maior na região da Ásia-Pacífico, com fortes aumentos de volume da marca Tiger no Vietnã e na Malásia.
A receita consolidada do terceiro trimestre cresceu 0,2% na comparação anual, para € 5,1 bilhões, abaixo da previsão média de € 5,32 bilhões em pesquisa da Reuters com 10 analistas. O lucro líquido ficou menor na comparação anual.
Fonte:
economia.ig.com.br