Economistas do mercado financeiro voltaram a elevar as suas projeções para a inflação, câmbio e para o crescimento da economia neste ano. A estimativa para os juros em 2026 também foi elevada. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (26/8) pelo Banco Central (BC), a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,22% para 4,25%, na sexta semana seguida de alta.

A previsão para a inflação de 2025, por sua vez, subiu de 3,91% para 3,93%. A projeção para 2026 foi mantida em 3,60%, assim como para 2027, em 3,50%. A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, em 2024 e em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

A piora nas expectativas de inflação acontece no momento em que o Comitê de Política Monetária (Copom) adotou um tom mais duro na ata de sua última reunião, sinalizando que pode haver aumento de juros, caso os indicadores econômicos mostrem que essa é uma solução necessária.

A projeção para a taxa básica de juros da economia (Selic) permaneceu estável em para 2024, em 10,50%, assim como para 2025, que ficou nos mesmos 10,0%. A projeção para 2026 subiu de 9,0% para 9,50% e taxa esperada para 2027 ficou inalterada, em 9,0%.

A mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 também registrou alta, subindo de 2,23% para 2,43%. Por outro lado, a previsão para 2025, recuou de 1,89% para 1,86%. A estimativa para 2026 continua nos mesmos 2,0%. A projeção também está em 2,0% para 2027.

Em relação ao câmbio, a projeção para o dólar em 2024 subiu de R$ 5,31 para R$ 5,32. Para 2025, a estimativa permaneceu em R$ 5,30, assim como para 2026 e 2026, cuja projeção é de R$ 5,25.

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