O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comemorou nesta quarta-feira (27/3) a melhora na avaliação do Congresso Nacional, apontado pela pesquisa Datafolha, destacando as pautas aprovadas em 2023. Ele comentou que as Casas têm um “histórico de serviços prestados”, “ao contrário de discussões vazias pelas redes sociais, que só servem para ampliar o ódio e passar a falsa impressão de trabalho”.
“São entregas relevantes e concretas, dentro daquilo que verdadeiramente interessa ao Brasil. E a sociedade vem percebendo isso. Afinal, nos últimos anos, o Congresso entregou ao Brasil as reformas, como a da Previdência, a Trabalhista e a Tributária, aguardada há 40 anos”, destacou Pacheco.
O senador destacou as entregas dos marcos do Saneamento, o das Ferrovias e o da Cabotagem.
“Também aprovou as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, fundamentais para a cultura brasileira. No esporte, aprovamos a Lei Geral do Esporte e a SAF, que salvou o futebol brasileiro da falência”, listou.
“O Congresso também entregou à sociedade o projeto de lei que garante igualdade salarial para homens e mulheres, o programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, o Desenrola Brasil, a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, para assegurar mais moradias a quem precisa”, complementou.
O presidente do Senado aproveitou, ainda, para listar pautas que ainda estão em tramitação, algumas de especial atenção do parlamentar, como o fim da reeleição; do novo código eleitoral, “para a gente ter uma lei que seja igual a cada eleição, além de uma lei sobre a inteligência artificial, que até abril a gente pretende votar”.
“Precisamos também inaugurar uma discussão muito relevante, que é a do gasto público. Precisamos combater o desperdício, os privilégios. O país precisa ser eficiente e os recursos precisam chegar a quem mais precisa. Precisamos combater às fake news, a desinformação, que tem contaminado muito a sociedade brasileira. E, acima de tudo, não podemos permitir que uma discussão sobre o combate à fome, ao desemprego, à falta de moradia, de saúde, de educação e de segurança seja colocada como uma questão de extrema-direita ou de extrema-esquerda”, pontuou ele.
O Brasil é um só e os problemas dizem respeito a todos. A sociedade brasileira quer viver em paz, ter oportunidades e evoluir.
Então, essas são situações que o Congresso vai enfrentar e continuar trabalhando para resolver, pois acredito que seja isso que os brasileiros e as brasileiras esperam do Parlamento”, finaliza a nota.
O levantamento aponta uma melhora, em comparação a 2023, da percepção da população sobre a atuação do Congresso. A pesquisa aponta que 22% dos brasileiros avaliam o trabalho dos parlamentares como ótimo ou bom, ante aos 18% do ano passado. Aqueles que consideram regular representam 53%, frente aos 43% em dezembro do ano passado. Ruim ou péssimo equivalem a 23%, em 2023 eram 35%; e não sabem: 2%, em comparação aos 4% apurados anteriormente.
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