Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (15), o Distrito Federal se destaca como o local com a maior renda média do país, com os trabalhadores de carteira assinada recebendo em média R$ 6,8 mil. Esta posição de liderança é atribuída principalmente ao setor público, que tem forte presença na capital e exerce influência significativa nos indicadores econômicos locais.
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De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2022, o Distrito Federal supera outros estados e regiões, como o Amapá, que registra uma renda média de R$ 4,7 mil, e São Paulo, com R$ 4,3 mil. Essa alta média salarial reflete diretamente no panorama regional, elevando o Centro-Oeste ao posto de região com o maior rendimento médio, alcançando a média de R$ 4,4 mil. Na sequência, estão o Sudeste, com R$ 4 mil, seguido pelo Sul, com R$ 3,7 mil. Já o Norte apresenta uma média de R$ 3,6 mil, enquanto o Nordeste registra o menor valor, com R$ 3 mil.
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O Brasil contava com um total de 52,8 milhões de vínculos formais em 2022, dos quais 48,7 milhões já estavam registrados na Rais de 2021. O crescimento entre os dois anos totalizou 2,3 milhões de novos vínculos, enquanto 1,8 milhão restante veio do aumento da base de cobertura do levantamento.
A mudança na metodologia de coleta de dados entre 2022 e anos anteriores dificulta a comparação dos números. Esta alteração foi motivada pela migração de estabelecimentos tributados pelo Simples para o uso do E-Social, resultando na inclusão de informações que não estavam disponíveis em anos anteriores.
Dentre as discrepâncias encontradas devido a esta mudança, está a inclusão, pela primeira vez na Rais de 2022, de 185,5 mil empresas, a maioria das quais existia desde 2018 e possuía até quatro empregados.
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A transição para o E-Social também revelou que apenas uma categoria de empregadores ainda não migrou seus sistemas para a declaração de informações na Rais: os órgãos públicos e organismos internacionais. Apesar de representarem apenas 1% dos estabelecimentos, essas entidades respondem por 19% dos vínculos empregatícios registrados.
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Dos 52,8 milhões de vínculos registrados em 2022, 42,5 milhões correspondem a trabalhadores celetistas, enquanto 8,6 milhões são de servidores públicos. O restante dos vínculos engloba aprendizes, empregados temporários ou intermitentes, entre outras categorias.
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