A inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) será condição fundamental para a inclusão de famílias no Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. Trata-se do principal cadastro do governo para as famílias de baixa renda inscritas em programas federais, como Tarifa Social de Energia Elétrica e Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O Bolsa Família deixará de existir a partir da implantação do novo programa. Segundo o ministro da Cidadania, João Roma, o Auxílio Brasil trará um reajuste de 20% sobre o antigo. Para as famílias em extrema pobreza, serão garantidos um mínimo de R$ 400 mensais.
Figurar como inscrito no Cadastro Único não garante a entrada automática nos programas. No entanto, é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
Confira os perfis familiares que podem se inscrever no Cadastro Único:
Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 550);
Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300);
Famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão em programas sociais nas três esferas do governo;
Pessoas que moram sozinhas – constituem as chamadas famílias unipessoais;
Pessoas que vivem em situação de rua — sozinhas ou com a família.
A inscrição no Cadastro Único pode ser feita somente presencialmente. Em geral, o atendimento é feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou nos postos de atendimento do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família das prefeituras. O responsável familiar deve ter pelo menos 16 anos, ter CPF ou título de eleitor.