O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato com o consórcio Genial – Tauil e Chequer para a prestação dos serviços de estruturação financeira e jurídica no processo de desestatização da Eletrobras. A duração do contrato é de 36 meses a contar da data de sua assinatura, mas pode ser prorrogado.
A privatização da Eletrobras pode render R$ 100 bilhões ao governo. A maior parte do montante deverá ser obtida com a venda de fatias do governo na empresa após a capitalização, de acordo com o Ministério da Economia.
Os estudos financeiros apresentados pelo BNDES precisam ser aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O levantamento vai definir os valores da operação financeira, assim como a quantidade de ações que a União manterá na companhia.
A Medida Provisória 1.031 de 2021, da desestatização da Eletrobras, foi aprovada pelo Senado e pela Câmara no mês passado. Na Câmara, foram 258 votos a favor, 136 contra a MP e cinco abstenções ao texto principal.