O Senado aprovou, por 42 votos a 37, o projeto que viabiliza a privatização da Eletrobras, empresa pública fundada em 1962, destinada ao suprimento de energia elétrica. A proposta deve ser analisada pela Câmara dos Deputados até a próxima terça-feira (22/6) para a medida não perder a validade.

A MP aprovada no Senado contém uma série de modificações em relação ao texto original e até mesmo em relação à proposta aprovada na Câmara, apelidadas de “jabutis”. As mudanças desagradaram a parte da indústria.

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) manteve a exigência de construção de termelétricas movidas a gás natural em redutos eleitorais sem infraestrutura de transporte. A energia a gás natural é mais cara e, de acordo com especialistas, o valor de contratação será repassado aos consumidores.

Porém, foi eliminada a exigência a de que a contratação das usinas fosse feita antes da privatização da Eletrobras. Também foi retirado o incentivo a usinas a carvão, uma fonte poluente que tem sido deixada de lado por cada vez mais países.

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