As importações da China cresceram no mês de maio de 2021 no ritmo mais forte no período de uma década. O movimento foi alimentado pelo aumento da demanda por matérias-primas, ainda que a alta das exportações tenha desacelerado devido aos casos de Covid-19 ocorridos nos portos do sul do país asiático.

A forte recuperação em mercados desenvolvidos impulsionou a demanda por produtos chineses, a escassez global de semicondutores, custos mais altos de frete e matérias-primas, gargalos de logística e o fortalecimento do iuan afetaram o cenário para o país.

As exportações da China em dólar aumentaram 27,9% em maio na comparação com 2020, contra 32,3% em abril e expectativa de analistas de 32,1%.

“As exportações surpreenderam um pouco para baixo, talvez devido aos casos de Covid na província de Guangdong, o que desacelerou o volume nos portos de Shenzhen e Guangzhou”, afirmou o economista-chefe do Pinpoint Asset Management,
Zhiwei Zhang.

Empresas de navegação alertaram sobre o congestionamento no porto de Yantian, na província de Guangdong, após a descoberta de vários casos entre funcionários do porto.

As importações aumentaram 51,1% em maio em relação a 2029 em dólares. Foi o crescimento mais forte desde janeiro de 2011, mas abaixo da alta de 51,5% esperada em pesquisa da Reuters.

A alta também foi afetada por preços altos de matérias-primas, com a demanda por commodities como minério de ferro, carvão, aço e cobre elevada pelo alívio dos lockdowns em vários países e pela liquidez global.

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