O IBGE informou que o volume de serviços prestados no Brasil caiu 4% em março de 2021, na comparação com fevereiro, após dois meses seguidos de resultados positivos. Os números indicam que o setor voltou a operar abaixo do nível pré-pandemia.

A queda registrada em março foi o mais intenso desde junho de 2020, quando o setor caiu 5,5%. O resultado foi pior do que a expectativa da pesquisa da Reuters, que apontava um recuo de apenas 3,2%.

“O setor mostrava um movimento de recuperação desde junho do ano passado e chegou a superar o patamar pré-pandemia. Mas, com a queda em março, encontra-se 2,8% abaixo do volume de fevereiro do ano passado”, observou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Entre as cinco grandes atividades do setor, aquela de serviços prestados às famílias foi a que registrou a maior distância do patamar de fevereiro de 2020.

Em relação a março de 2020, o setor teve alta de 4,5%, após 12 taxas negativas seguidas. Já no acumulado em 12 meses, o volume de serviços prestados no país registra um tombo de 8%.

Confira os índices de atividade dos subgrupos de serviços:

  • Transporte aéreo: -10,2%
  • Transporte aquaviário: 0,7%
  • Transporte terrestre: -2,7%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: -1,9%
  • Serviços administrativos e complementares: -5,4%
  • Serviços técnico-profissionais: -1,2%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: -1,4%
  • Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias: 6,1%
  • Serviços de Tecnologia da Informação: 4,1%
  • Telecomunicações: 0
  • Serviços de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC): 1,6%
  • Serviços de informação e comunicação: 1,9%
  • Outros serviços prestados às famílias: -7,2%
  • Serviços de alojamento e alimentação: -28%
  • Serviços prestados às famílias: -27%
  • Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: -1,3%

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