O desemprego no Brasil bateu um novo recorde, atingindo a marca de 14,4 milhões de pessoas à procura de uma ocupação. O índice ficou em 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior índice desde a série histórica iniciada em 2012.
“O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020)”, comunicou o IBGE.
Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Na pesquisa anterior, referente ao trimestre encerrado em janeiro, a taxa de desemprego ficou em 14,2%, atingindo 14,3 milhões de brasileiros.
O IBGE considera como desempregado apenas o trabalhador que procurou emprego nos últimos 30 dias anteriores à realização da pesquisa. Ou seja, não inclui os chamados desalentados, estimados em 6 milhões de pessoas. Quando somados, os desempregados e os desalentados chegam a 20% dos trabalhadores – mais de 20 milhões de brasileiros.
Mais da metade da população brasileira em idade de trabalhar continua sem emprego; o nível da ocupação ficou em 48,6%, contra 54,5% em igual trimestre de 2020.