Em 2020, o Brasil registrou a maior taxa anual de desemprego já registrada desde o início da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, em 2012 . O índice ficou em 13,5%, correspondendo a 13,4 milhões de pessoas que ficaram na fila por um trabalho no país.

O resultado interrompe a queda iniciada em 2018, quando a taxa ficou em 12,3%. Em 2019, o desemprego segundo o índice do IBGE foi de 11,9%. No último trimestre de 2020, o índice atingiu 13,9%, depois de chegar a 14,6% no terceiro trimestre.

“No ano passado, houve uma piora nas condições do mercado de trabalho em decorrência da pandemia de Covid-19”, explicou a analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy.

As medidas de distanciamento social paralisaram temporariamente algumas atividades econômicas. A partir do relaxamento dessas medidas, mais pessoas voltaram a buscar um recolocação, pressionando o mercado de trabalho.

A população ocupada foi reduzida em 7,3 milhões de pessoas, chegando ao menor número da série anual. As 93,4 milhões de pessoas em 2019 parassaram para 86,1 milhões em 2020. Pela primeira vez na série anual, menos da metade da população (49,4%) em idade para trabalhar estava ocupada no país. 

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