Carlos Lupi e Ciro Gomes, presidente e vice-presidente do PDT, protocolaram, nesta quinta-feira (07/01), no STF, uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro pela demora em estabelecer um cronograma de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
O documento afirma que “o governo federal insiste em politizar o debate e nem ao menos tem uma data específica para iniciar o processo de imunização no país”.
Dois dias antes, por meio de suas redes sociais, o ex-candidato à presidência e ex-ministro sugeriu a Jair Bolsonaro que renunciasse após a declaração de que “o Brasil está quebrado” e que, por isso, não consegue “fazer nada”.
O pedetista sugeriu três soluções ao presidente: a revogação do teto de gastos; fazer um plano efetivo de vacinação para retomar a economia ou “admitir sua total incompetência e renunciar”.
Ex-governador do Ceará criticou recentemente a esquerda, João Doria e Sergio Moro
Além da insatisfação com o presidente Bolsonaro, Ciro Gomes mantém sua postura extremamente crítica em relação aos partidos de esquerda. No final de setembro, em entrevista ao programa Pânico, chegou a afirmar que “a esquerda tradicional brasileira, que é muito confundida com o petismo, está completamente desmoralizada e perdida que só calango atrás de santo ou cego em tiroteio”.
“Isso porque eles (a esquerda) imaginaram, como os europeus, que era possível aplicar o neoliberalismo e moralizar o caminho, dourar a pílula”, completou Ciro.
Na ocasião, o ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda voltou a atacar o sistema brasileiro de juros bancários.
“O Brasil precisa construir um mecanismo de financiamento da economia fora dos juros escorchantes que hoje matam a economia brasileira”.
Ciro tampouco poupou o governador de São Paulo, João Doria ou o ex-ministro Sergio Moro.
“O Doria foi nessa, da nova política. Foi presidente da Embratur no governo Sarney e saiu de lá corrido por corrupção”.
Para ele, o ex-juiz Sergio Moro “não sabe de nada”.
“Moro não sabe nem onde fica o Vale do Jequitinhonha. Nunca viu um posto de saúde de perto, não sabe de coisa nenhuma”.