Com 79 startups operando nesse setor, o desafio é tornar simples e prático contratar o seguro de um carro, imóvel ou até smartphone.
Provocar disrupção, ou seja, uma mudança profunda em um mercado tradicional, é a missão de muitas empresas do setor de tecnologia. É que, na crise, sobrevive quem se reinventa. Ainda mais quem ajuda a renovar um setor com séculos de história como o de seguros. São as startups chamadas “insurtechs”. A coordenadora de Insurtechs da Câmara E.Net, Beatriz Rocha Pinto, diz que se trata de um segmento emergente na indústria de seguros, que utiliza tecnologias inovadoras com Internet das Coisas e inteligência artificial para revolucionar o mercado.
Henrique Maziero prestou serviço por 12 anos para esse setor. Usou a experiência na área para lançar, com investimento de R$ 2 milhões, um produto para descomplicar a vistoria de bens, como carros e imóveis. Criou um aplicativo em que o próprio cliente da seguradora faz esse serviço.
“Com o nosso processo, você recebe um SMS, abre, tira foto do seu carro, envia pra seguradora e em média de duas a três horas você já está com o processo todo realizado.” No caso de imóveis é preciso responder um questionário e depois fotografar os locais indicados pelo app.
Para evitar qualquer tipo de fraude, as fotos só podem ser tiradas pelo aplicativo. A startup usa a geolocalização, data em que elas foram tiradas e checa se as imagens já foram usadas em outras ocasiões para conferir se são mesmo do segurado.
Neste ano, foram feitas cerca de 200 mil vistorias. A empresa que contrata o serviço da startup paga R$ 15 por cada uma.
Atualmente, são 79 startups operando no setor. O desafio é popularizar o negócio. Hoje, no país, seguros cobrem 30% da frota de veículos, 10% dos imóveis e apenas 2% dos smartphones.
Startup investe no seguro de celulares
Uma outra startup investiu no serviço de proteção de smartphones que funciona na base de confiança. A empresa foi aberta em fevereiro de 2018 – os sócios Lucas Prado e Igor Mascarenhas não revelam o investimento inicial. Lucas explica que se trata de uma plataforma de compartilhamento para proteção de smartphones contra roubo e furto para um comunidade considerada “confiável”.
Mensalmente, os membros depositam uma mensalidade e, em caso de roubo ou furto, recebem o valor do smartphone na conta bancária. O cliente baixa o app e informa dados pessoais e sobre o aparelho que será protegido. A startup usa big data, geolocalização e o perfil de outros usuários como parâmetro para definir se ele pode entrar ou não no serviço. As mensalidades dependem do tipo de aparelho e podem chegar a 149 reais. Hoje eles têm mil clientes.
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Fonte: Portal G1