Responsável por contribuir em 25% para o crescimento do comércio internacional nos últimos 17 anos, a China continuará sendo um mercado estratégico para a internacionalização das empresas brasileiras, afirmou o presidente da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Roberto Jaguaribe. Segundo ele, o órgão investirá em aproximação com o mercado asiático, e por isso criou um núcleo exclusivo para atender a economia chinesa. Jaguaribe participou da 36ª edição do Encontro Nacional do Comércio Exterior, promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
“A China tem demanda para o Brasil em termos de produção, pois nunca será um país autossuficiente. E nós somos bem aparelhados para absorver essa oportunidade. Com a tendência protecionista no mundo, a necessidade de internacionalização das empresas brasileiras é cada vez mais evidente. E a China pode ser um elemento para facilitar esse processo”, disse.
Jaguaribe reafirmou, ainda, a importância de reduzir custos para facilitar a inserção internacional do Brasil: “O Custo Brasil é um fator fundamental de avaliação do desempenho do comercio. E os aspectos que o compõe estão sendo paulatinamente atacados. Passos importantes estão sendo dados nesse caminho e a Apex contribui com esse processo”.
Carlos Mariani Bittencourt, vice-presidente do Sistema FIRJAN e da AEB, destacou o papel estratégico da agência para fomentar as exportações no Brasil. “Nas tentativas de negociação do Mercosul com a União Europeia, a Apex sempre esteve presente. Temos, agora, uma oportunidade com sua nova estrutura, que terá atribuições modernas e criativas em favor da nossa competitividade”, declarou.
Fonte: Assessoria de Imprensa da AEB