A Bolognesi Energia contratou um consórcio formado pela GE e pela companhia espanhola de construção pesada Duro Felguera para erguer duas novas termelétricas.
As usinas, que ficarão em Pernambuco e Rio Grande do Sul, foram vencedoras do leilão A-5 ocorrido no fim de 2014. Com um investimento de R$ 6,5 bilhões, elas devem iniciar a operação comercial em janeiro de 2019.
“Ainda dependemos das licenças de instalação, mas estimamos o começo das obras para novembro deste ano”, afirma Ronaldo Bolognesi, presidente da empresa.
O contrato será no modelo EPC (engenharia, suprimento e construção, na sigla em inglês). “A GE entrará não só como fornecedora de equipamentos, as duas empresas estão consorciadas também para a realização das obras.”
O empresário não deu detalhes sobre outros grupos participantes da disputa, mas a coluna apurou que não houve companhias brasileiras.
A dívida de longo prazo para a realização dos projetos deverá ser contratada com o BNDES e com o Exim Bank dos Estados Unidos (banco de fomento), ainda segundo o presidente da empresa.
“A estruturação [do negócio] está caminhando bem, até porque os contratos de 25 anos de fornecimento [de energia] permitem uma segurança para os financiadores.”
As duas termelétricas, cada uma com capacidade de 1.500 MW (megawatts), serão abastecidas com gás natural liquefeito importado. Para isso, a Bolognesi também construirá terminais de regaseificação nos locais.
Fonte: Folha de S. Paulo