A Diletto talvez fosse mais um entre tantos sorvetes expostos no balcão se não tivesse um acionista minoritário chamado Jorge Paulo Lemann. Dono de 20% do capital por meio do fundo Innova, Lemann será o leite, a fruta e a cobertura de chocolate nos planos de expansão da empresa. A família Scabin, controladora da Diletto, conta com um aporte e o consequente aumento da participação do sócio famoso para deslanchar o projeto de crescimento no varejo.
A fabricante de sorvetes pretende abrir 150 lojas nos próximos três anos, o que deve exigir um investimento da ordem de R$ 200 milhões. Ressalte-se que o Innova já injetou cerca de R$ 100 milhões no negócio. Hoje, a presença da Diletto no varejo não passa de uma degustação, uma prova de gelato na ponta da colher. Loja mesmo a empresa tem apenas uma, em São Paulo. Há ainda os chamados carretinos, uma espécie de quiosques sobre rodas, em shoppings do Rio e de Curitiba. A intenção da companhia é se espalhar pelas principais capitais do Sul e Sudeste.
Além das lojas próprias, a Diletto pretende ampliar sua rede de distribuição entre supermercados, bares e congêneres, com o objetivo de abocanhar uma participação maior em um mercado hoje dominado pela dupla Kibon/Nestlé, dona de 70% das vendas de sorvetes no país.
Fonte: Blog IG Relatório Reservado