A mineradora MMX (MMXM3), de Eike Batista, informou nesta quarta-feira (26) que registrou em 2013 um prejuízo de R$ 2 bilhões, mais que o dobro do prejuízo do ano anterior, que havia sido de R$ 795,7 milhões.
Ao longo de 2013, a empresa teve que passar por uma reorganização, que incluiu a venda de vários ativos, por causa de dificuldades financeiras envolvendo o grupo EBX, de Eike.
“O resultado foi influenciado pela menor produção de minério na unidade MMX Corumbá no primeiro semestre, seguida de sua paralisação total no segundo semestre, gerando, para esta unidade, um resultado anual 65% inferior ao ano anterior”, disse a companhia.
Ainda segundo a empresa, na MMX Sudeste a produção de 2013 foi 8% menor que a do ano anterior. Considerando todas as atividades da empresa, a produção de minério de ferro caiu 20% ao longo do ano passado, para 5,9 milhões de toneladas.
No final do quarto trimestre, a posição de caixa da MMX era de R$ 39 milhões e a dívida líquida somava R$ 2,79 bilhões, o dobro do patrimônio líquido de R$ 1,398 bilhão.
Prejuízo maior no 4º trimestre
A MMX registrou prejuízo líquido de R$ 353,1 milhões no quarto trimestre de 2013; no mesmo período de 2013, o resultado negativo tinha sido de R$ 348,7 milhões.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 127,4 milhões; no 4º tri do ano anterior, o resultado negativo tinha sido de R$ 222,4 milhões.
A receita operacional líquida no quarto trimestre caiu 9% frente ao mesmo período de 2012, para R$ 180,7 milhões. A produção de minério de ferro recuou 32% na mesma comparação, a 1,14 milhão de toneladas.
Fonte: UOL